Falar do Evangelho é minha alegria desde a adolescência; lembro-me de momentos em que passei a noite inteira, quase até o dia amanhecer, conversando sobre o Evangelho com amigos.
Dias atrás, eu iniciei um podcast diário a que dei o nome de "Dois Minutos de Evangelho". E ele tem me feito um bem enorme!
Foi minha amiga Keila, aqui de Brasília e que agora se mudou para Bauru, que me incentivou a gravar áudios diários com temas práticos do Evangelho e postar no grupo de Whatsapp formado por pessoas que me seguem no Instagram.
Enfim, hoje eu falei no podcast sobre "O que não foi escrito" nos evangelhos e de como Jesus nos fala ainda hoje; de tudo o que ele fez e ensinou, pouco foi registrado, mas tudo pode ser conhecido dele, pela Fé!
Quando eu olho para o que está escrito e percebo a índole de Jesus, sua leveza, discrição, serenidade, o amor constante, a bondade e compaixão profundas, fico imaginando como teria sido a vida dele no tempos em que seu pai estava vivo, nos trabalhos domésticos, no relacionamento com Maria e José, com os irmãos e amigos.
Imagino as conversas pessoais que ele poderia ter tido com cada apóstolo; os encontros comuns de um dia comum. Estar à mesa para uma refeição ou caminhar ao lado dele.
Não há outro lugar no mundo, fora do Brasil, em que eu mais ame estar do que Israel, especialmente a Galiléia. Jesus andou muito por ali.
Hoje, enquanto preparava o podcast, fui tomado pela emoção de saber que ele tem falado comigo, que o que está registrado nos Evangelhos foi o suficiente para eu ser apresentado a ele e me alegro muito por poder ler e reler. Mas, não preciso estar na terra que ele viveu, nem me limitar ao que está registrado sobre ele.
A sublimidade do Evangelho está no fato de que Jesus me habita e fala comigo.
Posso sentar-me à mesa com ele, posso caminhar com ele, posso fazer perguntas; ele ouve e responde.
Isto tudo é loucura; sim, o apóstolo Paulo já disse que era loucura; continua sendo.
"Eu estarei com vocês, todos os dias, até o fim dos tempos"; esta foi a promessa dele! É loucura mesmo! Das grandes e boas!
Com amor,
Adailton César, Brasília/DF, 08/09/2021
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