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Diário Gospelfulness: "Nossos Costumes"

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Não preciso me transformar noutra pessoa...ando com Cristo e sou eu mesmo, com a liberdade completa de quem anda em amor e não há nada a mostrar para os outros e nada a temer!


Desde os doze anos eu sou "pregador" do Evangelho, mas não indicava igrejas ou costumes; fui chamado à atenção pelo pastor da Igreja Presbiteriana Betel, na época em que trabalhei lá como seminarista, porque evangelizei uma família e não indiquei a Igreja Presbiteriana para ela frequentar.


O Evangelho é pessoal e não pode ser empacotado junto com as tradições e costumes de um grupo e entregue a outros como se aquela cultura fosse a única aceita por Deus.


Meu jeito de ser e viver, minhas preferências, meus costumes, são apenas a identificação do que eu gosto e aceito para mim, mas ninguém precisa ser igual a mim em seus costumes para viver o Evangelho. 


O Evangelho transforma a Vida e haverá de mudar os costumes e preferências de alguém, naquilo que não combine com o espírito do mesmo Evangelho e não conforme os costumes e preferências de quem o anunciou.


Eu fui educado na Igreja Presbiteriana, que foi trazida ao Brasil pelo missionário americano Ashbel Green Simonton em 1859; agradeço a Deus pela vida dele, pois demonstrou-se um homem que amava a Deus e ao próximo.


Mas devo considerar o fato que ele não trouxe apenas o Evangelho; trouxe o pacote completo dos costumes dos protestantes norte-americanos. Perdemos nossa identidade cultural brasileira no relacionamento com Deus.


O difícil para quem anuncia o Evangelho é entender que ele realiza o seu próprio fruto na vida do que crê, pelo poder do Espírito.


Eu devo espalhar a semente do Evangelho e deixar que ele mesmo transforme a vida da pessoa, sem mutilar sua cultura.


Domingo passado nos reunimos em nossa Catedral, debaixo de árvores no Parque das Fontes.


Essa foi a mensagem que compartilhei: o que Jesus quer saber de nós é se o amamos e não que roupa vestimos, que música ouvimos, que corte de cabelo usamos, que bebida bebemos, que filmes assistimos, que festas frequentamos. 


Quando o amor do Evangelho nos alcança, tudo se transforma e um novo caminho se abre para o Ser e não precisamos nos preocupar com o restante porque o Espírito há de nos guiar!

 

Com amor,

Adailton César - Brasília/DF, 1º/setembro/2021

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